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Sobre o nosso caminho

Final do milênio. Enquanto muitas pessoas se moviam pelo individualismo exacerbado e a agitação diária impedia momentos de reflexão, um casal, Neusa e João Ricardo Campanile, apostavam na solidariedade como magnitude e davam início ao Grupo Irmãos do Caminho, uma instituição beneficiente e filantrópica com o propósito de dar assistência a pessoas carentes.

 O Projeto inicial data de 1984 e estava amparado na filosofia do médico austríaco, Dr. Hermann Gmeisner. O trabalho desse profissional começou após a Segunda Guerra Mundial e a ânsia de auxiliar crianças que tiveram famílias esfaceladas o levou a constituir núcleos onde a base, no sentido figurado, era a família. A SOS “Aldeias Infantis” se espalhou pela Europa devastada, ganhou espaço na África, Américas e até mesmo no continente asiático. “Co- piamos esta ideia de acordo com seu modelo e tradição arquitetônica” afirmava o Sr. João Ricardo. 


Depois de passar pela experiencia de cuidar do “Lar de Jesus Entre as Crianças” por sete anos, localizado na cidade de Osasco, onde 48 crianças eram assistidas e dessas, quatro jovens se casaram e um entrou na faculdade, o casal percebeu que aquela não era a fórmula ideal. Apesar de estarem muito bem instalados em um prédio com 820m2, que consumiu os últimos quatro anos da passagem de Neusa e João Ricardo pelo local, perceberam que as crianças se ressentiam com a falta do relacionamento pessoal, do pai e da mãe. “O núcleo familiar é a base de sustentação do planeta”, ressaltava. 

Em 1983, o destino do banespiano João Ricardo mudou após passar por violências em São Paulo, transferiu-se com a família para o Condomínio Marambaia onde moram até hoje seus familiares. No ano seguinte, eles conseguiram um terreno em Vinhedo com 120m2, na Vila João XXIII, e começaram a construção de uma casa com capacidade para abrigar até 8 crianças de ambos os sexos e idade entre zero e seis anos. Para a concretização do almejado sonho de colocá-las em um núcleo familiar, a proposta abrangia a escolha de uma mulher, a chamada “mãe social”. No Brasil, na época, haviam doze instituições planejadas daquela forma. A “mãe social” foi contratada pela instituição e treinada por Neusa, que ofereceu sua própria residência para abrigá-la durante este período.


A primeira criança desamparada também ficou no convívio familiar dos Campanile. Ele chamava-se K. (que por determinação da Justiça não podia ter seu nome revelado) e ficou na Santa Casa local durante um fim de semana e o Fórum determinou sua transferência para o Grupo Irmãos do Caminho. 

Na época a “mãe social” ainda passava pelo período de treinamento e K. ficou, com ela, na residência do casal. K., com oito meses, ganhou a simpatia da família toda e pôde trocar noites de choro, enquanto morava com sua mãe legítima, por afeto. Uma bisavó do garoto, então, ficou com a guarda e o levou. “Durante muito tempo, o bercinho dele ficou montado e ligávamos sempre para saber como ele estava”, recorda emocionada Dona Neusa. 

Em apenas uma semana daquele mês de maio, o Fórum enviou cinco outras crianças, sabendo que uma segunda “mãe social” estava pronta para assumir as funções.

 O guardião de todas elas era João Ricardo que tinha consciência que o mundo estava sendo deteriorado por uma desorganização de costumes e concentração de renda. Ele garantia que o agravamento dessa situação estava no desamor. “As pessoas fazem tudo desconfiando. Chegamos no ápice de uma grande transformação e as relações humanas devem mudar”, completava confiante que entre os homens haverá fraternidade, respeito e consequentemente vida. 

As crianças deveriam seguir este raciocínio e aprenderiam a ter confiança uns nos outros, valorizando a educação para o amor. No dia a dia, elas usavam a estrutura do poder público para sobreviver: creches, postos de saúde, escolas, “são normais, cidadãos comuns e com estrutura familiar”, garantia o guardião. 

 

Um dos projetos para a “Casa do Caminho” incluía a palavra integração. Sonhavam poder um dia acolher também os idosos para fazerem parte deste núcleo familiar. “Ainda existe terreno suficiente para isso”, João Ricardo mostrava, orgulhoso, a planta projetada com as áreas específicas a serem construídas. A frase “só o amor constrói” pode ser encarada como “lugar comum”, mas era com este princípio que João Ricardo e Neusa simplesmente doavam parte de suas vidas.

Endereço

Rua João Lorenzetti, 100 

Vila João XXIII – Vinhedo

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